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domingo, 14 de dezembro de 2008

Buraco

BURACO


Como preencher essa lacuna?

Descobri em meus versos, um buraco.

Que não se completa de forma alguma

Desenhos em volta de um hiato

Entendo agora a diferença

Entre os gênios e os que tentam

De Camões a Drumonnd eu sinto a presença

E minhas letras apenas se lamentam

Mas porque cargas d’água esse desejo?

Se apenas o sonhar já é vão

Pois em tudo que escrevo, me vejo.

Se fosse apenas mais um diário

Não estarias lendo meus lamentos

Feito folha caída, deixe que vá ao vento.



quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Inferno real

inferno real

Vejo a culpa que só a mim cabe
Impossível todos estarem errados
Sinto a ignorância pelos poros
Tenho a alma e pulsos cerrados

Por vezes me vejo injustiçado
Pela vida maldosa a me bater
Descubro porem que nada é verdade
É voluntário esse meu sofrer

Que me perdoem os amigos que deixo
Que me maldigam os que quiserem
É só uma vida toda fora de eixo

Não sintam o que nem eu senti por mim
Nem tentem salvar-me do inferno
É uma vida esse morrer eterno

domingo, 7 de dezembro de 2008

Tempo perdido

TEMPO PERDIDO

nunca hei de entender
uma vida buscando a resposta
tentando não me perder
ao ver tantas costas

a dor parece infindavel
no peito sangrando gemidos
e a morte se torna amavel
sem porque entre os vivos

viajo em pensamentos
todos os sorrisos,falsos talvez
na balança,os momentos
todas as saudades
porque,me diga,os sentimentos?

eu vejo as cores,todas
mas são feias,são negras as tais
eu sinto as pessoas,todas
mas são perfeitas,são iguais

eu sinto o frio no falso sol
que ilumina a todos,menos meu peito
minha vida vazia desde o arrebol
nesse eu torto,errado e sem jeito

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Sem destino


SEM DESTINO

Como se fora filho do vento
Ao som das nuvens sigo
Apenas o sol por amigo
E a lua à noite ao relento

Sem destino que me prenda
Nem parada que me segure
Meu norte é minha senda
Nada tenho que perdure

Venha por agradável companhia
Não procure me deter
Podemos pelo infinito crescer
Perder-nos feito ventania

Acompanhe-me ate onde der
Minha estrada não tem fim
Seja luz enquanto vier
Seja eu em você-você em mim

Soluços

SOLUÇOS

Soluços incontidos
Dores incontáveis
Choros escondidos
Lembranças inevitáveis

Sonhos desfeitos
Castelos destruídos
Pesadelos perfeitos
Sentimentos moídos

Tristeza incontestável
Coração despedaçado
Pena irrevogável
Amor desgraçado

Eu


EU

Fui levado ao céu num segundo
Um olhar por asas sem aviso
Nas estrelas me perdi do mundo
Perdido e achado nesse sorriso

O relógio maldito acelerado
Sua visão me atordoando
À noite voando ao seu lado
Eu tolo te olhando-te amando

Me prendia nesse jogo maluco
Eu me permitia ser dominado
Só importava estar ao seu lado

Me soltaste do mais alto
Em queda livre me encontrei
Mas em teu seio me salvei

Atalhos


ATALHOS

Minha loucura não tem perdão
Meu caminho foi corrompido
Eu mesmo criei essa alucinação
Por atalhos de luz fui iludido

Minha sanidade ficou no travesseiro
Onde eu sonhava estar perfeito
De onde acordei pesadelo derradeiro
Minha vida ficou louca desse jeito

Clareza eu não espero mais
Minha mente escura segue
Nem um sentimento que me carregue

Minha loucura foi erradamente sã
Acertadamente sem noção ou nexo
Vivo sempre escravo do amanhã

Me perdi


ME PERDI
Em tanto imaginar me perco
E já não me acho no mundo
Vejo agora tarde olhando do fundo
Se sonhar foi algo irresponsável
Mas dizias estar junto a mim no céu
O que fazer com noites perfeitas?
Se as vi sem piedade serem desfeitas
De tanto entender, não entendo.
De tanto procurar, não aprendo.
Busco por novidades sorridentes
Mas a felicidade me cerrou os dentes
E os olhos só querem chover
Pelo desprazer de não lhe ver
Em tanto imaginar me acabo
Em sofrer qual pobre diabo
Fico vagando em noite eternas
E no escuro sob luz de velas
Não vejo muito além de mim
Mas prefiro ser-morrer assim
Em tanto imaginar me perco
E não me encontro nesse desacerto.

Terra dor


terra dor

Terra abençoada de alegrias e emoções
Jardins floridos e perfumados de tantas flores
Claridade ofuscando vida nos corações
Beleza destilando chuva de tantas cores

Terra maldita de sonhos e ilusões
Pântanos terríveis e assustadores
Sombras escuras vindas das dores
Sorrisos mortificados em tantas decepções

Nem imagine serem lugares distantes
Quem lá esteve sabe de qual plaga falo agora
Onde a felicidade existe, mas o choro não demora.

Somos invadidos por esse pais errante
E levados cativos voluntários da dor.
A uma terra distante, conhecida como amor.

OURO PRETO



OURO PRETO--


Subi as escadarias do passado
Andei pelas vielas da historia
Desci as ladeiras da inconfidência
Parei em reverencia a memória

Deixei o passado me invadir
Respirando Brasil colônia
Sentindo a indignação e revolta
Que no povo provocava insônia

Igrejas e sobrados gritando atenção
Ruas estreitas descendo emoção
O barroco transbordando sentimento

Cultura transparente pairando no ar
Vendo a historia diante de mim passar.
Viajando aqui aos pés do monumento

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Desejo


DESEJO

Os demonios que me atormentam
São rapidos em se multiplicar
Famintos pelo meu espirito
Dele se alimentam
No meu peito o destroçar

São começo e fim do meu desejo
Respiro o exorcismo dessas bestas
Que invadem,dominam
E não vejo

Meu coração é inferno
São momentos
Quem dera a sorte ter um fim!
Essa dor.
Não ter o fardo dos santimentos
Poder viver sem lagrimas
Sem amor

Entre tantas


ENTRE TANTAS

De tantas musas pelas quais escrevi
Culpa de um cupido sem juízo
A maior saudade nenhuma linha servi
O que me dói feito chuva de granizo

O primeiro beijo verdadeiro
Nos olhos verdes que mais admirei
Atenção que me tinha por inteiro
No corpo que mais tive e nunca amei

Anos se passam, mas ela não passa.
Não, não pense em amor platônico.
Só na tristeza que meu peito abraça

Fostes uma entre muitos amores
Mas dos nomes o que ainda me lembro
És hoje na saudade, minhas dores.

Odio


ODIO

Tento hoje conjugar seu ódio
No vácuo das suas palavras vazias
Busco decifrar tão fino veneno
Em frases a esmo jogadas frias

Em minha aljava de flechas magoadas
São muito óbvios os corações por alvo
Meu arco perdeu o teso e o salvo
E a visão pela dor jaz cegada

BIA


BIA (para bia)

Ai minha alma
Abandonada e fria

Querendo se aquecer
Na pele de Bia

As palavras consolam
Quando a distancia é cruel

Minha doce amiga
Seu oi me leva ao céu

No abraço tão forte
O beijo na face

Desejo sem fim
Ai Bia, ai de mim

Em seus olhos sonhei
Entreguei-me a alegria

No largo e iluminado
Sorriso de Bia

Dor


DOR

Meu coração é tão magoado
Que se você prestar bem atenção
É capaz de ouvir sua dor

Minha alma anda tão quebrada
Que é impossível juntar os pedaços
Nem mesmo seu coração puro seria capaz

De quem eu fugia as cegas
Sou hoje prisioneiro
Era a mim mesmo que eu temia

Salve-me, por favor, imploro.
Envolva-me em seu espírito
Sejam seus lábios meu refugio secreto

Que sua voz seja minha brisa
Transforme em dia essa escuridão
Seja meu sol, meu eu, meu tudo.

Andar,olhar e acreditar


andar,olhar e acreditar

O jeito é caminhar e caminhar
Pegar esse caminho certo
Com meus pés tortos
Ainda em carne viva
De andanças passadas
Deixar pra traz os mortos
E seguir

O jeito é olhar pra frente
Buscar esse novo horizonte
Com os olhos ainda cinzentos
De choros e lamentos antigos
Abandono das lagrimas perdidas
Nos túmulos do esquecimento
E olhar

O jeito é acreditar no futuro
Mesmo que não tão jovem
Mas com espírito renovado
E buscar o sol a cada segundo
Pra iluminar minh’alma solitária
E ter ao menos o seu calor ao meu lado
E acreditar

Meu amor,meu nada


MEU AMOR,MEU NADA

Meu amor,me diga por favor
Quantas vezes mesmo sem palavras
Enxuguei as lagrimas de seus olhos
E disse coisas jamais faladas?

Meu amor,me explica por favor
Quem apagou a sol do nosso mundo?
Seu olhar congelou em noite eterna
Dentro do vazio mais profundo.

Meu amor,a luz sempre foi acesa
As noites sempre tinham estrelas
Nada havia que fosse tristeza

Meu amor,porque os anos passam?
Não vejo mais o futuro em seus olhos
Nunca o vimos,as luzes nos enganavam.

Sou um não


SOU UM NÃO

Parece que foi ontem-tudo
E que o tempo nunca iria passar
Mas ele voa alto num absurdo
Cheguei rápido num lento caminhar

Era jovem e tudo perfeito
Meus cabelos eram ainda visíveis
O animo alimentava meu jeito
Não percebia coisas impossíveis

A velhice ainda não me alcançou
Me encontro no melhor de mim
Sou um grande não fugindo do sim

Tantas vidas em apenas uma eu vivi
Com tantas outras a minha espreita
Minha alma no espelho grita-aceita

Pensamentos


PENSAMENTOS

Andei pensando em você
Nas coisas em que acreditava-mos
Andei sofrendo novamente
Lagrimas me lavando a mente

Andei pensando em você
E a dor voltou com a mesma força
E vejo seus olhos no nada
Eles me seguem pela estrada

Andei pensando em você
Nos planos que fizemos em paz
E na sua fuga a meia noite
Deixando os sonhos pra traz

Andei pensando em você
E no desejo que me invade
De nunca ter lhe conhecido
Tem tanta gente nessa cidade

Andei pensando em você
Andei pensando em mim
Andei pensando em nós
Andei pensando, é o fim.

Vai saber


vai saber

Meu coração já foi músculo
Só fazia bater e sangrar saúde
Numa época feliz de infância
Pulava, mas por ser criança.

O tempo passa, tudo passa.
As coisas mudam se transformam.
De carne se tornou sentimento
Com vida própria pulsando lá dentro

Um dia senti a dor agonizante
Algo terrível diferente pra mim
Meu peito sem ar, pesado.
Percebi a maldição em fim

Minha jornada de decepções
Iniciada sem prévio aviso
Coração doendo sem saber
Porque ou mesmo por quem

Muito fiz pra me livrar
O dei como morto-não consegui
Já o proibi, mas é desobediente.
O precipitei no mar-alguem o resgatou

Agora o congelo no inferno
Sem medo, sem amor, sem mais porem.
É duro ser mais um
E nunca ter sido alguém

Vida



VIDA

O sorrir -sorri
O chorar -chora
Quem fica-fica
Quem não-vai embora

A vida-inexiste
resiste
E acaba de repente
O oi é pra já
O adeus pra sempre

A pele das mãos esfria
Os olhos se fecham
A boca se cala
O peito silencia

A vida-desiste
O sentir –sente
Quem fica-chora
Quem vai –é pra sempre

Asas


ASAS

Um par de asas
Não é muito que desejo.
Só o que quero agora.
Um par de grandes e rápidas asas
Não precisa ser pra vida toda
preciso de alguns instantes apenas.
por alguns vales e montanhas somente
Depois pode cair, se desfazer.
Ou sumir e me abandonar no espaço.
No céu
me deixar em queda livre
Caindo
Caindo
E então, flutuar no verde
E me acidentar nos lábios mais lindos.
Cair suave pelo corpo que vai me amparar então.
Depois
Não preciso mais de asas
Tenho um anjo só meu
E pegando em minhas mãos vai me levar ao céu.
E juntos flutuaremos pelo nada
Pelo tudo
Não importa
Seremos só nós dois, e seremos um.
Noite eterna, até que amanheça.
Amanhecer em seus olhos.
Adormecer em seus braços
E acordar nos seus sonhos.

Porta aberta


PORTA ABERTA

Vivendo de expectativas
Deixo a porta escancarada
Não durmo e sequer me acalmo
Ânsia louca por sua chegada

Certeza de que muito em breve
Terei você livre em meus braços
Mas, o relógio covarde sem forças
Parece morrer a cada passo

Quem dera fosses minha amada
meu coração é teu eternamente
Pois meu peito se fez sua morada

Mas preferes ser estrela cadente
Vem rápido e se vai no brilho
Da solidão me fazendo filho

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Epico


epico

Conte-me a historia do cavalheiro
Que salvou do monstro-a donzela
Por premio um beijo da bela
Em seu coração o dardo certeiro

Conte-me a historia do cavalheiro
Que matou a espada o dragão
Mas que aprisionado foi no coração
Da beldade que o dominou por inteiro

Não existem mais dragões
Não existem mais razões
Só mesmo sua amada

Sua espada agora é um desejo
Seu escudo transformado em beijo
Em uma alma desarmada

Feito maré



feito maré

Feito furiosa ressaca chegaste
Invadindo tudo ao ocupar
Derrubando a falsa tranqüilidade nesse arraste
Fazendo de minha vida seu mar

Feito maré, sem mais agora parte
Deixando o caos e a solidão
Suas espumas ainda por toda parte
Misturadas aos cacos pelo chão

Vejo ao longe sua inesperada partida
Resquícios seus ainda no horizonte
Minha visão agora turva e aturdida.

Sou hoje um naufrago da desgraça
Sofro, mas não desejo sua volta.
Perdido nessa praia sem sol, sem graça.

Não poeta


NÃO POETA

Não sou pretensão em ser poeta
Porque meus sonhos não são irreais
Nunca reservei pra mim tal meta
Não caminho em falsos ideais

Evito viver caminhos errados
De bar em bar buscando motivo
vadio sem rumo embriagado
Querendo o porquê de estar vivo

Palavras no silencio que me acalma
Sentimentos que em mim se aflora
Escrevo por desafogo da alma

Vivo o conquistável por aqui
Não, não nasci com sina poeta
Iludido com sonhos, não morri.

Lua enamorada


lua namorada

Noite clara de lua tão cheia
Brancura fazendo breu virar dia

Claridade que minha alma permeia

Mergulho num mar que me alumia

Por qual poder se apoderas de mim?

Em qual sentimento me pegas assim?

Como podes iluminar-me na alma?
E como num só olhar me acalma?

Hipnotizado fico com sua visão

Pela estrada bem acompanhado
Dou-lhe assim de graça meu coração

Enamorado por você enquanto caminho

Preso em te olhar, você me ignora.

Inexisto. Más não me deixas sozinho

terça-feira, 25 de novembro de 2008

CEGA


CEGA

Não sabes
Porque não conto
Nem percebes

Pois não demonstro

Mas invadiste meu coração
Prendendo-me assim

E não consigo
fugir de mim
Nem sabes
Sequer desconfia

Mas provocas

Me desafia

E segues
Alheia
Porque não sabes

E eu não conto

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CHORO


CHORO

É quando a noite encontra o mar e...
As estrelas tocam o infinito
E não se sabe onde começa um
E onde termina o céu
Vejo o azul se perder no horizonte
Dando lugar ao negro
Aquele pano escuro
Cheio de furinhos brilhantes
E o mar vira céu virando mar
E tudo é uma coisa só
É quando o dia se deixa engolir
Pela noite que chega sem vergonha
E o céu se funde ao mar na imensidão
E os olhos se juntam as águas
E não se sabe onde começa o choro
E onde termina a escuridão

sábado, 22 de novembro de 2008

Siga adiante



Siga adiante

E vejo novamente a placa
Que indica o caminho certo

Rumo ao inferno mais profundo

Me apagando desse feio mundo


Me aventurei por aqui outros dias

Já estive tão perto do fim da luz

Por vezes quase me perdi de vista

Me aflige o medo que me conduz


Medo que sopra tão forte e violento

Que numa investida ainda consegue
Atingir seu terrível e cruel intento


Apagar esse fio de claridade n’alma
Que me mantém ainda em terra firme
Me Abandonando sem razão, sem calma

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Quando


quando?

Lembro-me ter sido feliz uma vez
Lugar e momento que desconheço

Eu nem me lembro o dia ou o mês

Foi eu sei, o final de algum começo.


Foi numa tarde de inverno sem graça

Céu fechado e vento frio cortando

Ou quem sabe outono numa praça

Os ipês suas folhas no ar ventando


Sei de você que nem lembro quem era

Ao meu lado aquecendo no olhar
Coração explodindo, eu sei chorar.

Nesse dia fui um homem muito feliz

Seguimos então cada um seu caminho

Não sinto mais você, ando sozinho.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sinos malditos

Sinos malditos

Que os sinos chorem minha dor
Que gritem das torres lamentos
Nas nuvens cheguem pensamentos
Nascidos na minha sina de desamor

Nuvens negras chovam sobre o mundo
Dos meus olhos lagrimas de sangue
Me molhe agora feito vagabundo
Sem historia nem nada grande

Isso, gritem alto malditos sinos.
Digam a todos meu tormento
Mostrem meu coração sem alento

Espalhem no vento meus gemidos
Na chuva fina lamentem minha sorte
No vendaval anunciem minha morte

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A você flor


A você flor

A você flor mais bela desse jardim
A você cujo perfume é de luz
E não me deixa esquecer o sim

Que nunca ouvi e que me conduz


A você que me provocou a sede

E não consigo saciar nas fontes

Nos olhos lhe pedi água, mas não crede

A você que não permite uma ponte


O toque de seu espírito me diz

Como deixar minha vida terra fértil
Jardim feito onde possa ser feliz

A você minha flor de todas as cores

Por quem tenho derramado versos

A você por quem vou onde fores

domingo, 16 de novembro de 2008

desejo


Desejo

Os demonios que me atormentam
São rapidos em se multiplicar
Famintos pelo meu espirito
Dele se alimentam
No meu peito o destroçar

São começo e fim do meu desejo
Respiro o exorcismo dessas bestas
Que invadem,dominam
E não vejo

Meu coração é inferno
São momentos
Quem dera a sorte ter um fim!
Essa dor.
Não ter o fardo dos sentimentos
Poder viver sem lagrimas
Sem amor

sábado, 15 de novembro de 2008

Sem sentido



SEM SENTIDO

Na saudade que nunca há de existir
O entardecer de uma alma
Onde só os poetas podem ver

Sem sentido,sem calma

Já fui um ser apaixonado

Já tive vontade de viver

Hoje escrevo sem por quê
Deixei o viver,o ser de lado

Na saudade que nunca há de existir
O entardecer de uma alma
Eu não sou poeta,não posso ver

Sem sentido,sem calma