Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Carlos Drummond de Andrade
domingo, 16 de novembro de 2008
desejo
Desejo
Os demonios que me atormentam
São rapidos em se multiplicar
Famintos pelo meu espirito
Dele se alimentam
No meu peito o destroçar
São começo e fim do meu desejo
Respiro o exorcismo dessas bestas
Que invadem,dominam
E não vejo
Meu coração é inferno
São momentos
Quem dera a sorte ter um fim!
Essa dor.
Não ter o fardo dos sentimentos
Poder viver sem lagrimas
Sem amor
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