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sábado, 21 de abril de 2012

FANTASMA


Acordei com um fantasma interrogador
Sussurrando ventos em meus ouvidos
Porque escreves tantos versos de amor
Na magoa de um apenas vivido

Te esqueces pelo visto das alegrias
De tantas paixões vida afora
Te esqueces dos gozos durando dias
Te esqueces e por tão pouco choras

Ora, alma penada que nada sabe.
É certo que muitas vidas foram vividas
É certo que morreram em si mesmas

Perdeste o sol que brilhou minha tez
Porque Minh ‘alma vive dor eterna
Pois que amor só conheci uma vez

sexta-feira, 20 de abril de 2012

TALVEZ


Talvez não tenha sido como foi
Pelos tantos caminhos andados

Talvez os passos fossem acaso

Em uma pressa de olhos alados
Talvez seja o que jamais poderia

E o desejo assim como nada
Mesmo que nascido do temporal

Talvez saibamos como seria
Na insanidade de tudo que foi feito

Na estrada larga o destino final
Talvez morramos na minha poesia

E o tempo borre cada letra
Pois que teus olhos são a tinta

Toda noite
Todo dia

domingo, 1 de abril de 2012

SAUDADES


Morte é saudade enquanto viva
E em paz sinto tantas de tudo
Que seja doença e sofro mudo
Que sejam breves os dias se for vida


Fotos de um jardim de orquídeas
Onde uma flor mais bela que a lua
Dona de um par de asas com meu nome
Faz-se voar feito fada me fazendo rua


No tudo, teus olhos onde me afundo
Retratos cor de sol pelo tempo feito
Verdades vizinhas de um segundo


E na desgraça de tantas verdades
Saudade é ferida viva que pulsa
Que atormenta as eternidades