Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Meu amor,meu nada
MEU AMOR,MEU NADA
Meu amor,me diga por favor
Quantas vezes mesmo sem palavras
Enxuguei as lagrimas de seus olhos
E disse coisas jamais faladas?
Meu amor,me explica por favor
Quem apagou a sol do nosso mundo?
Seu olhar congelou em noite eterna
Dentro do vazio mais profundo.
Meu amor,a luz sempre foi acesa
As noites sempre tinham estrelas
Nada havia que fosse tristeza
Meu amor,porque os anos passam?
Não vejo mais o futuro em seus olhos
Nunca o vimos,as luzes nos enganavam.
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