Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
OURO PRETO
OURO PRETO--
Subi as escadarias do passado
Andei pelas vielas da historia
Desci as ladeiras da inconfidência
Parei em reverencia a memória
Deixei o passado me invadir
Respirando Brasil colônia
Sentindo a indignação e revolta
Que no povo provocava insônia
Igrejas e sobrados gritando atenção
Ruas estreitas descendo emoção
O barroco transbordando sentimento
Cultura transparente pairando no ar
Vendo a historia diante de mim passar.
Viajando aqui aos pés do monumento
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