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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Inferno real

inferno real

Vejo a culpa que só a mim cabe
Impossível todos estarem errados
Sinto a ignorância pelos poros
Tenho a alma e pulsos cerrados

Por vezes me vejo injustiçado
Pela vida maldosa a me bater
Descubro porem que nada é verdade
É voluntário esse meu sofrer

Que me perdoem os amigos que deixo
Que me maldigam os que quiserem
É só uma vida toda fora de eixo

Não sintam o que nem eu senti por mim
Nem tentem salvar-me do inferno
É uma vida esse morrer eterno

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