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sábado, 28 de novembro de 2009

sonhei-te

Sonhei-te entre meu lençol e eu
Entre um gemido e outro
Sonhei-te
Perdida sob minhas mãos
Em silencio me deixando louco
Sonhei-te minha
Mesmo não sendo
Entregue
Mesmo não crendo
Sonhei-te olhos brilhando
para mim
Queimando desejos
Sonhei-te a noite toda
E pela manhã me acordaste
“Alô”- tenha um ótimo dia
beijos

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

caindo

A medida de tudo que sinto
Tem se perdido na obscuridade
No amor mais intenso e limpo
E mesmo na magoa podre que invade

Viajo rumo ao fundo do poço
Buscando uma luz que não existe
Tateando cego a procura de nada
Acredite, é frio, escuro e triste

eu agora

E eu que caminho por uma estrada
Pela noite que nunca tem fim
De mãos dadas com o talvez
Tropeçando de buraco em buraco
Eu que já me acostumei assim
E vivo cada passo como ultimo
Já não vejo calor em um abraço
E as palavras são pra mim como nada
Só entendo o sussuro do silencio a minha frente
E eu que não vejo uma saída
Viajo em velocidade de nada ver
Com os olhos fixos no horizonte escuro
É minha vida
É meu ser
Meu jeito de homem maduro

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Um nó
O ar se esvai
Sem dó
O mundo cai
Um soluço
O nó dói
No peito
O ar volta
A vida
Ai

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

sempre,toda vez,as vezes

Eu queria o poder de não ver
Fazer meu desejo nada ser
Olhar em seus olhos
E perceber apenas você
Queria o poder de não me perder
A cada encontro da sua voz em meus ouvidos
A cada golpe do seu cheiro em minha pele
E eu queria não me render tão fácil
No fascínio que sua alma exerce sobre a minha
Não desejo saber com que força
Eu tocaria seus lábios com os meus
Mas a cada olhar
Cada sentido em sua presença
Eu me acho sem rumo
Perco minha crença
Só consigo vislumbrar sua silueta
Respirar seu ar
Ficar sem prumo