Sofre alma infeliz desafortunada
Em tanto andar e a nada chegar
Sangre os pés calejados de estrada
Poupe meu tempo desse maldito falar
Ah, pobre e desmerecida pena
Vagante voante num mar podre
O que procuras e para quem acenas?
Nada terás além do tombo ode
Veja quantas feridas cicatrizadas
São teus troféus numa disputa vã
Feitos de lixo de latas amassadas
Por onde andam os pés que te pisam?
Ai ai, pequenina coisinha de nada
A dor te consome feito draga
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