Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 15 de julho de 2011
AI
Exploda
Alma
Peito
Coração
Jorre sangue
Feito mangueira furada
Agonizante
Cambaleante
Pela estrada
Exploda mundos
Em fuga
Minh’alma
Porta dos fundos
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