.
Se eu fosse um poeta!
Não um poeta comum.
Desses que se criam aos montes
Nos botecos da solidão
Se eu fosse Drummond
Sim, um gênio apaixonado
Eu teria uma certeza
Ao ver tamanha beleza
De que você é a flor mais bela
Pintada numa aquarela
De palavras em versos
Nascidos nas noites quentes
Na minha pena vertente
Cantando os arrepios
Que de graça recebi aos rios
Ao ver sua pele nua
Mas me falta ser Neruda
e cantar você a lua
Falta-me as palavras
Se eu pudesse.
ah se eu tivesse o dom
Eu diria o que lhe agrada
que você é a pessoa certa
Mas quem sou eu?
Senão um pobre
Comum e limitado poeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário