Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
calor
Tantos sonhos realizados a vida toda em apenas um olhar Que Neruda me abençoe Em escrever pensamentos Agora alados Mãos que voam Labios que queimam Corpo que grita Meu ponto de fuga Minh’alma sente Calma e muda
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