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domingo, 3 de janeiro de 2010

C

Não fazes idéia do buraco que cavaste
Nem mesmo por um momento imaginas
O vazio agora chorando em mim
Deixaste marcas eternas no devaste

Tamanha beleza destruindo muros
Todos o que construi por medo
Trincheiras em volta do meu peito
E destruíste com olhares mudos

Toda minha muralha agora no chão
Em segundos sem mesmo uma palavra
Um assalto e levaste meu coração

Tens em mim o direito de ser feliz
Tens porque me tens do inicio ao fim
Tens tudo o que sua alma sempre quis