Qualquer palavra hoje é um disparo
Gatilho armado em dedos bêbados
Cada verso é à conta de um rosário
Ateu que sou rezando passos sôfregos
Fossem teus olhos bálsamos de vida
Não seriam meus suspiros agonias
Mortos nas lembranças exauridas
Calando-me pelo resto dos dias
Na minha pena agora estopim
Cada letra é um barril de pólvora
Pulsando ais do começo ao fim
Mais uma vez morta em meus desejos
Insistes existir feito assombração
Vagando feito vento nos meus pelos
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