Sempre a espreita ansiava o dia
Ao lado da porta da sua gaiola
Esperando a coragem, a ousadia
Bater asas, sumir mundo afora
Toda espera vence o desejo
Voaste longe e voaste perto
Tantas flores perdidas no teu beijo
E perdeste a noção do que é certo
Asas cansadas procurando ninho
Longe de casa o medo e o frio
Tantas penas perdidas no caminho
Desperta de uma vida incerta
Na volta arrependida vislumbra
As grades com a porta sempre aberta
Um comentário:
bater asas chega a ser inevitável... parabéns pelo poema.
abraço, cara.
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