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terça-feira, 23 de agosto de 2011

PRISÃO

Sempre a espreita ansiava o dia
Ao lado da porta da sua gaiola
Esperando a coragem, a ousadia
Bater asas, sumir mundo afora

Toda espera vence o desejo
Voaste longe e voaste perto
Tantas flores perdidas no teu beijo
E perdeste a noção do que é certo

Asas cansadas procurando ninho
Longe de casa o medo e o frio
Tantas penas perdidas no caminho

Desperta de uma vida incerta
Na volta arrependida vislumbra
As grades com a porta sempre aberta

Um comentário:

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

bater asas chega a ser inevitável... parabéns pelo poema.

abraço, cara.