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quarta-feira, 20 de abril de 2011

BELEZA

Não me veio com a vida à beleza
Sorte em branco aos olhos do mundo
No espelho verdadeira certeza
No jardim futilidades sou vagabundo

Nas fotos redescubro a cada hora
O que me cobra a sabedoria
Dessa existência vã e vazia
Nos olhares de quem me ignora

Sobra-me alegria na verdade
Em privar-me de almas tão pobres
Sentimentos miseravelmente podres

Não desejo por fora o eu por dentro
As faltas superadas na liberdade
Do feliz prazer nesse lamento

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