Mais uma vez eu estou sozinho
Perdido em lamentos inúteis
Como vento soprando desalinho
Preocupado com coisas fúteis
.
Outra vez o espelho se quebra
Ante um semblante sempre amargo
Minh’alma magoada sem amparo
Envelhece na tristeza que prega
.
Novamente olho para os lados
E tudo que vejo é um deserto
Ventando pensamentos alados
.
Sabe o horizonte vermelho no fim?
Eis o que meus olhos vislumbram
É comum, é o eu, é sempre assim
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