Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
...
Tens meus braços abertos Tens meu coração inteiro Tens minha alma, por ti alada Mas preferes abraços incertos Batidas de um peito traiçoeiro Voas longe em busca de nada
Um comentário:
Quem voa a procura do nada, acaba voltando, e encontra espaço no aconchego do coração que sempre foi seu e até então não se sabia!
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