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quarta-feira, 3 de junho de 2009

EU AGORA

Sei de mim e do abismo que crio
Um fantasma pra você observar
Chego e parto no curso do mesmo rio
Só desvio meu olhar pra te olhar

Divirto-me apenas em imaginar
Todos os pensamentos que possas ter
Ao ver esse ser em silencio arrogar
A si próprio existir e não crer

Vejo esse mundo tão longe e pequeno
Com pessoas falsamente grandes
Em seus olhares fúteis e perdidos

Meu sentimento hoje é mais ameno
Deixei os medos que me eram antes
Já não sigo cabisbaixo e aturdido

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