Às vezes peregrino as cegas
Em busca do brilho que mais que o sol
Queima minh’alma e das trevas me leva
Em êxtase e metamórfico arrebol
Sou então presa fácil de uma luz
Que dos seus olhos faíscam nos meus
Competindo com seus lábios, ai meu deus
Sem piscar e sem falar, me mata, me seduz
Estrela que me leva a saturno
Um sonho que do infinito desejo
Onde meu verso já não mais taciturno
És um todo de perfeição concreta
Opaco e sem cor já não sinto frio
Seus raios fazem minha aurora um rio
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