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sábado, 29 de dezembro de 2012

VIDA VAZIA


Ia me passando a zero a vida
Inda que tanto já fora vivido
Ah!Seria não a houvesse conhecido
A bebi de ti ser feliz querida

Minh’alma tímida por alegrias
Viveu em um ano a eternidade
Em seus lábios todas as idades
Mesmo sabedor que o fim não tardaria

Não têm fim os versos que ainda brotam
Dessa terra fértil onde pisaste
Nesse peito que queira ou não, herdaste

Passa agora lentamente a vida
E poderia deixá-la nesse instante
Pois não há nesse mundo o que me encante

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