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domingo, 10 de junho de 2012

VIDA PERDIDA


Bom seria que fosse verdade
E seria sonho se verdade fosse
Que ainda jovem a flor do nada
Na raiz do quase viver
Um menino
A caminho sei lá de onde
Pelos trilhos do trem de alguma estrada
A imaginar o futuro quase incerto
Descobrir onde ele se esconde
E do alto dos seus poucos anos
Se ver já um homem
Pela alma enrugada
E chorar por...
Não ter visto os anos
Que o atropelaram sem piedade
E mesmo assim
Não sentir saudades
Bom seria não ser ver adulto
Se julgando um menino
Sonhando o futuro
Que já é fim de assunto.

2 comentários:

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

curti esse poema, cara.. discordo em certas partes, mas ele tem um ritmo que me agradou o tempo todo.

abração.

ELIAS disse...

acredito que você tenha olhado para si mesmo ao ler e por isso não concorda com certas partes,mas eu escrevi olhando para mim e cada letra se encaixa perfeitamente.esse é o lado bom de escrever,despertar nos outros nossas proprias agonias,alegrias,frustrações,enfim,fazer pensar.abraço irmão.