Não hás de passear pelo meu jardim
Não hás de semear meu canteiro
Sementes de um olhar morto em mim
Que brotam venenosos desesperos
Não hás de molhar minha terra, não mais
Não hás de descansar os pés no prazer
Dos beijos em tudo que de você jaz
De tantos feitos e tantos por fazer
Não hás de ser germinar das cinzas mortas
Quando se fizeste flor no meu jardim
Apodrecendo meu olhar à morte
Não hás de consertar uma vida torta
Com o falso brilho do sol sobre mim
Disfarçando desse mal a sorte
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