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sábado, 22 de outubro de 2011

ILUSÃO

Me leve aos confins do desespero
Onde os fantasmas assombrados
Tremem como se fora dia de enterro
Sem razão eu digo, escuro não é medo

Nada há que me assanhe os pelos
Por sentimento ateu ou igreja
Eu conheço o caminho inteiro
Da morte onde o pavor viceja

O terror das coisas desconhecidas
Alimenta a ilusão desesperada
Superando os olhos em mentes vencidas

Não há de ver o horizonte alem
Nem o final desse filme medonho
Através de olhos cegos de outrem

Um comentário:

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

ah, o terror das coisas desconhecidas... o que seria da vida sem ele?

abraço.