Sei que da dor se colhem diamantes
E é pelo sofrer de muitos poetas
Que mil versos se fazem gigantes
Nos corações com as portas abertas
Minhas letras nascem vivas feridas
Sangrando magoas no primeiro choro
Quando a morte se faz querida
Trazendo toda a paz num desafogo
Do sofrer brotam frutos venenosos
Que alimentam uma triste pena
Em marcha fúnebre de ais lamentosos
Em silencio Madrugada adentro
Cada letra se faz agonizante
Cada lagrima, cada instante
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