Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Carlos Drummond de Andrade
domingo, 9 de janeiro de 2011
só você
Só as tuas mãos sabem Só os teus olhos vêem Só o teu corpo é Só teus lábios podem Meu ar vive nos seus beijos Não tentem as flores Elas não tem seu cheiro Não insista o sol Ele não tem o seu calor Sem você não posso Morro a cada segundo
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