Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
inevitavel
Aquele dia vai chegar Mesmo sol a chuva vai cair Seu esquecimento vai te lembrar Do nada lagrimas vão surgir Tarde eu sei Mas talvez o som da sua voz eu ouça “ninguém me amou como você” É a vida É a lei
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