Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 17 de novembro de 2009
nó
Um nó O ar se esvai Sem dó O mundo cai Um soluço O nó dói No peito O ar volta A vida Ai
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