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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

eu agora

E eu que caminho por uma estrada
Pela noite que nunca tem fim
De mãos dadas com o talvez
Tropeçando de buraco em buraco
Eu que já me acostumei assim
E vivo cada passo como ultimo
Já não vejo calor em um abraço
E as palavras são pra mim como nada
Só entendo o sussuro do silencio a minha frente
E eu que não vejo uma saída
Viajo em velocidade de nada ver
Com os olhos fixos no horizonte escuro
É minha vida
É meu ser
Meu jeito de homem maduro

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