Sonhei-te entre meu lençol e eu
Entre um gemido e outro
Sonhei-te
Perdida sob minhas mãos
Em silencio me deixando louco
Sonhei-te minha
Mesmo não sendo
Entregue
Mesmo não crendo
Sonhei-te olhos brilhando
para mim
Queimando desejos
Sonhei-te a noite toda
E pela manhã me acordaste
“Alô”- tenha um ótimo dia
beijos
Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Carlos Drummond de Andrade
sábado, 28 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
caindo
A medida de tudo que sinto
Tem se perdido na obscuridade
No amor mais intenso e limpo
E mesmo na magoa podre que invade
Viajo rumo ao fundo do poço
Buscando uma luz que não existe
Tateando cego a procura de nada
Acredite, é frio, escuro e triste
Tem se perdido na obscuridade
No amor mais intenso e limpo
E mesmo na magoa podre que invade
Viajo rumo ao fundo do poço
Buscando uma luz que não existe
Tateando cego a procura de nada
Acredite, é frio, escuro e triste
eu agora
E eu que caminho por uma estrada
Pela noite que nunca tem fim
De mãos dadas com o talvez
Tropeçando de buraco em buraco
Eu que já me acostumei assim
E vivo cada passo como ultimo
Já não vejo calor em um abraço
E as palavras são pra mim como nada
Só entendo o sussuro do silencio a minha frente
E eu que não vejo uma saída
Viajo em velocidade de nada ver
Com os olhos fixos no horizonte escuro
É minha vida
É meu ser
Meu jeito de homem maduro
Pela noite que nunca tem fim
De mãos dadas com o talvez
Tropeçando de buraco em buraco
Eu que já me acostumei assim
E vivo cada passo como ultimo
Já não vejo calor em um abraço
E as palavras são pra mim como nada
Só entendo o sussuro do silencio a minha frente
E eu que não vejo uma saída
Viajo em velocidade de nada ver
Com os olhos fixos no horizonte escuro
É minha vida
É meu ser
Meu jeito de homem maduro
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
sempre,toda vez,as vezes
Eu queria o poder de não ver
Fazer meu desejo nada ser
Olhar em seus olhos
E perceber apenas você
Queria o poder de não me perder
A cada encontro da sua voz em meus ouvidos
A cada golpe do seu cheiro em minha pele
E eu queria não me render tão fácil
No fascínio que sua alma exerce sobre a minha
Não desejo saber com que força
Eu tocaria seus lábios com os meus
Mas a cada olhar
Cada sentido em sua presença
Eu me acho sem rumo
Perco minha crença
Só consigo vislumbrar sua silueta
Respirar seu ar
Ficar sem prumo
Fazer meu desejo nada ser
Olhar em seus olhos
E perceber apenas você
Queria o poder de não me perder
A cada encontro da sua voz em meus ouvidos
A cada golpe do seu cheiro em minha pele
E eu queria não me render tão fácil
No fascínio que sua alma exerce sobre a minha
Não desejo saber com que força
Eu tocaria seus lábios com os meus
Mas a cada olhar
Cada sentido em sua presença
Eu me acho sem rumo
Perco minha crença
Só consigo vislumbrar sua silueta
Respirar seu ar
Ficar sem prumo
Assinar:
Postagens (Atom)