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domingo, 19 de abril de 2009

DESTRUIÇÃO

Na tormenta se criam as ondas
Maiores e mais belas filhas da noite
Numa dança de terror encanta e atrai
Bonito, aterrador e por assim vai

Ao longe na praia é claro ver
A sede de se afogar ao destruir
O ódio que morre logo ao nascer
O terror de não poder nada arrasar
(Além de si)

Quem dera fosse uma tempestade
Quem dera fosse mesmo em alto mar
Oxalá não estivesse tão vivo em meu peito
Esse tombar de ventos a murmurar

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