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terça-feira, 3 de março de 2009

LAMENTOS BURROS

Porque tão difícil um ombro
Qual a sorte nesse azar?
Sufocar as palavras
Por não ter a quem falar
Quanta maldição
Olhos e dentes cerrados
Desejo de gritar ate o inferno
Mas o amargo me mantém calado
Eu devia ter me acostumado
Nunca tive com quem chorar
Minhas lagrimas atrofiam
Por não ter a quem se mostrar
Minh’alma busca o fim disso
O desejo às vezes é fugir
Pra onde?
E fico
Espero pelo dia que nunca vai chegar
Em cada olhar penso que é
Em cada sorriso iludo meu peito
Meu pior defeito é acreditar

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