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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

AMOR DE PERDIÇÃO

Não pense minha flor que o tempo
Esse maldito pai das tragédias
Tenha me poupado suas rédeas
Concedendo o balsamo alento

Não
No vazio dos teus olhos
Ele faz mesmo é trazer maldição
Nesse inferno que não acaba
Nesse rosto que não apaga

Trancafiado na masmorra
A fio
Onde apodreço eterno
É pelo vão do seu adeus
Ao longe cada vez mais longe

Seu navio

terça-feira, 28 de outubro de 2014

QUEM ME DERA

Quem me dera
Não fosse a distancia
Desses anos eternos
E somente por alguns momentos
Provar-te o quanto tens de bela
Numa feito você delicada dança
Despir os medos e infernos
Quem dera provocar um sorriso
Nos teus olhos lá dentro

VOCÊ MOÇA

Faz-me bem saber que você existe
Que por meus olhos num descuido atento
Vi a luz além da minha vida triste
Em seu sorriso me cegando o tempo

Faz-me bem saber que anjos não voam
Nem tão pouco possuem aquelas penas
Me exita saber que são e estão
Mesmo que intocáveis apenas

Moça eu já vi anjos nessa vida
E reconheço só pelo andar
Que pode ser frio ou faceiro

Em você no todo e inteiro
Na boca insone me atormentando
Feito um louco buscando seu cheiro

domingo, 26 de outubro de 2014

VOCÊ AS VEZES

Gosto disso
De vez em quando
Eu gosto desse
De tempos em tempos
Gosto do silêncio quebrando
Na sua voz
Meu alento
Que aceito sermos o que somos
As vezes sono
As vezes vento

sábado, 25 de outubro de 2014

SINTO MUITO

Sinto muito que eu sinta tanto
E na ânsia de esquecer por gosto
Despedaço o peito pelos cantos
Nos becos por onde encontro seu rosto

Seja o que for por qualquer intenção
Chego a nada porque nada é o fim
Perco o rumo e perco a razão
Sinto muito que eu me sinta assim

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

MEUS MEDOS

Essas noites são pra toda a vida
Nessa bagunça sem precedentes
Nesse quarto de álcool e mentiras
Assassino minhas horas inocentes

Roupas largadas pelo caminho
Onde tropeço e xingo o mundo
Na minha culpa lavada em vinho
Um som agudo num poço sem fundo

O silencio me olhando de frente
Comprador de todos os meus sentidos
Lembra que hoje sou tudo menos gente

Não tenho forças contra meus medos
Nessas noites sem fim, sem luz ou crença.
São letras perdidas entre meus dedos

terça-feira, 21 de outubro de 2014

POBRE POESIA

O que seria da pobre poesia
Sem os pobres poetas acordados
Escrevendo loucuras noite e dia
em seus becos suicidas enfurnados                                
                                      (?)

sábado, 18 de outubro de 2014

Meu copo
Minha musica
Meus versos
Me sufoco
Me arruíno
Me adverso