Algo que já não existe
Insiste
Porque apenas na memória
Resiste
Morreu
E morto está
Porque é feio e nojento
Esse mundo chato
Que me fugiu das mãos
Feito unguento
E eu não quero me lembrar
Dos doentes e dos sãos
Das malditas ou queridas
Fico feliz nesse mausoléu
Cachorro sem dono
Lambendo a própria ferida
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