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sábado, 29 de junho de 2013

LABIRINTOS

Às vezes os Labirintos me pedem em si
Eis que todos os círculos se abrem
E todos os caminhos se perdem em mim
Só as noites desesperadas sabem

Em um campo maior que o universo
Sem paredes ou vento mesmo que norte
Cada rastro é letra de um verso
Cada metro a frente é pura sorte

terça-feira, 11 de junho de 2013

MUNDO MORTO

Algo que já não existe
Insiste
Porque apenas na memória
Resiste
Morreu
E morto está
Porque é feio e nojento
Esse mundo chato
Que me fugiu das mãos
Feito unguento
E eu não quero me lembrar
Dos doentes e dos sãos
Das malditas ou queridas
Fico feliz nesse mausoléu
Cachorro sem dono
Lambendo a própria ferida