Algo corroendo feito traça
Algo parido no fundo da maldade
Feito fantasma por trás da vidraça
Cuidando o caos da fragilidade
Falo dos teus olhos que não me libertam
Que não se fecham nos meus mesmo à morte
Falo dos seus olhos que já não flertam
Falo do inferno que levo por sorte
No passado agora assombrado
Escuro e frio do teu semblante
Falta-me ver algo ser amado
Sobram frios gemidos nas sombras
Olhos assustados de quem tortura
Fitam saudades que hoje amargura
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