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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

SONHO MORTO

Como podes tamanha facilidade
Criar muros ante a noite abissal
Que nasceu da sua dor realidade
E na fuga privar-me ser luz no teu mal

Voei feito passaro apressado
Na ânsia do ninho repousar as penas
Dei-me com um grande olhar congelado
Distancia maldita que te envenena

Ao longe as ondas da tua tormenta
Tão claras brilham quase em lagrimas
Tão grandes gritam e o cais se lamenta

Seria eu um porto a pisar teus pés
Fosse seu coração terra habitável
Não fosse eu um covarde detestável

Um comentário:

Paulo Vitor Cruz, ele mesmo disse...

aproveitemos o ano novo para renascer com os sonhos... n por vontade, mas por necessidade mesmo... a vida com sonhos mortos tende a ser mais custosa..

*feliz ano novo, cara... tudo de bom..

abraço grande.