Como podes tamanha facilidade
Criar muros ante a noite abissal
Que nasceu da sua dor realidade
E na fuga privar-me ser luz no teu mal
Voei feito passaro apressado
Na ânsia do ninho repousar as penas
Dei-me com um grande olhar congelado
Distancia maldita que te envenena
Ao longe as ondas da tua tormenta
Tão claras brilham quase em lagrimas
Tão grandes gritam e o cais se lamenta
Seria eu um porto a pisar teus pés
Fosse seu coração terra habitável
Não fosse eu um covarde detestável
Um comentário:
aproveitemos o ano novo para renascer com os sonhos... n por vontade, mas por necessidade mesmo... a vida com sonhos mortos tende a ser mais custosa..
*feliz ano novo, cara... tudo de bom..
abraço grande.
Postar um comentário