Não quero terminar meu caminho
Sem encontrar teus olhos no final
Soariam as trombetas do inferno
Seria o frio pior no momento fatal
Quando minha estrada cruzar a sua
Quero teu olhar por sol me aquecer
Nas tuas mãos sentir a viva,a vida
Por ultimo cheiro,seu hálito merecer
Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Carlos Drummond de Andrade
domingo, 27 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Desejo você, poesia
Com palavras ainda não nascidas
Linhas perfeitas por poeta algum já escritas
Em letras de luz de idéias minhas
Desejo você, musica
Feita de notas celestiais
Nunca antes reveladas ao homem
Harmonizando ao seu andar as tais
Faiscando o sol nas trevas que somem
Desejo você, flor
Jamais nascida entre os mortais
Com cores e brilhos sem igual
De pétalas feitas com cristais
Um perfume de enlouquecer qualquer normal
Desejo
Desejo porque já és
E por não poder ser eu por ti agraciado
Desejo na minha sombra beber sua luz
Quando passas sem me ver ao seu lado
Deixando sem perceber um pouco de tudo
Que de você me seduz
Seu cheiro, sua cor, sua luz
Com palavras ainda não nascidas
Linhas perfeitas por poeta algum já escritas
Em letras de luz de idéias minhas
Desejo você, musica
Feita de notas celestiais
Nunca antes reveladas ao homem
Harmonizando ao seu andar as tais
Faiscando o sol nas trevas que somem
Desejo você, flor
Jamais nascida entre os mortais
Com cores e brilhos sem igual
De pétalas feitas com cristais
Um perfume de enlouquecer qualquer normal
Desejo
Desejo porque já és
E por não poder ser eu por ti agraciado
Desejo na minha sombra beber sua luz
Quando passas sem me ver ao seu lado
Deixando sem perceber um pouco de tudo
Que de você me seduz
Seu cheiro, sua cor, sua luz
perfeição 1
Às vezes peregrino as cegas
Em busca do brilho que mais que o sol
Queima minh’alma e das trevas me leva
Em êxtase e metamórfico arrebol
Sou então presa fácil de uma luz
Que dos seus olhos faíscam nos meus
Competindo com seus lábios, ai meu deus
Sem piscar e sem falar, me mata, me seduz
Estrela que me leva a saturno
Um sonho que do infinito desejo
Onde meu verso já não mais taciturno
És um todo de perfeição concreta
Opaco e sem cor já não sinto frio
Seus raios fazem minha aurora um rio
Em busca do brilho que mais que o sol
Queima minh’alma e das trevas me leva
Em êxtase e metamórfico arrebol
Sou então presa fácil de uma luz
Que dos seus olhos faíscam nos meus
Competindo com seus lábios, ai meu deus
Sem piscar e sem falar, me mata, me seduz
Estrela que me leva a saturno
Um sonho que do infinito desejo
Onde meu verso já não mais taciturno
És um todo de perfeição concreta
Opaco e sem cor já não sinto frio
Seus raios fazem minha aurora um rio
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