Noite longa é a vida
Infindável a noite
Às vezes estrelas
Às vezes lua
Escuro a se multiplicar
Quase amanhece
Quase aurora
Quase sol
Quase
Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
dor
A tristeza só não é maior
Porque o universo é pequeno
Minha felicidade secando
Pelo sol da indiferença
Teu silencio me fazendo sereno
Não existem lugares
Frio ou no calor
Corações ou planetas
Não existem dias
Anos ou séculos
Onde se possa acomodar a dor
Porque o universo é pequeno
Minha felicidade secando
Pelo sol da indiferença
Teu silencio me fazendo sereno
Não existem lugares
Frio ou no calor
Corações ou planetas
Não existem dias
Anos ou séculos
Onde se possa acomodar a dor
domingo, 19 de dezembro de 2010
choro
Já caminhei infernos na escuridão
Andei descalço nas brasas da agonia
Quando eu já não me acreditava
Onde nada mais de mim existia
Algo brilhou
E antes que eu pudesse acreditar
O breu voltou
Eu não guardei suas fotos
No silencio exorcizo a nós dois
Devo ser doente ou você louca
Escuro e cansativo o sofrimento
Lembranças vem me enlouquecer
Noites e dias
Seu corpo, sua boca
Saudades de um tempo
Saudades de coisas
Saudades de você.
Andei descalço nas brasas da agonia
Quando eu já não me acreditava
Onde nada mais de mim existia
Algo brilhou
E antes que eu pudesse acreditar
O breu voltou
Eu não guardei suas fotos
No silencio exorcizo a nós dois
Devo ser doente ou você louca
Escuro e cansativo o sofrimento
Lembranças vem me enlouquecer
Noites e dias
Seu corpo, sua boca
Saudades de um tempo
Saudades de coisas
Saudades de você.
sábado, 11 de dezembro de 2010
+
Como se diz adeus?
Quais as palavras?
E as não palavras?
O silencio é tão obvio
Tão claro
E a voz se torna dispensavel
Melhor assim,
O que não se alimenta perece
E o amor termina por apagar
E na escuridão da dor algo ganha vida
Saudade?
Odio?
Decepção?
Não importa
O meu silencio fala mais alto que minha dor
Quais as palavras?
E as não palavras?
O silencio é tão obvio
Tão claro
E a voz se torna dispensavel
Melhor assim,
O que não se alimenta perece
E o amor termina por apagar
E na escuridão da dor algo ganha vida
Saudade?
Odio?
Decepção?
Não importa
O meu silencio fala mais alto que minha dor
+
Sonhei em te-la todas as noites
Cri ser feliz todos os dias
Escrevi versos de cada segundo
Desenhei suas linhas em poesias
Sonhei não herdar lembranças
viver na saudade do gosto de você
A dor escreve por mim e me assusta
Seu silencio e sua fuga ao entardecer
Na falta da verdade
Machucando e matando minha alma
Sonhei tanto e me perdi da realidade
O despertar sim foi o pesadelo
Foi onde me encontrei sem calma
Sonhei ter sempre a visão da sua luz
Maravilhosa como qualquer estrela
Não as sombras da saudade
Deprimente como noite sem lua
Pouca paz pra tanto sofrimento.
Cri ser feliz todos os dias
Escrevi versos de cada segundo
Desenhei suas linhas em poesias
Sonhei não herdar lembranças
viver na saudade do gosto de você
A dor escreve por mim e me assusta
Seu silencio e sua fuga ao entardecer
Na falta da verdade
Machucando e matando minha alma
Sonhei tanto e me perdi da realidade
O despertar sim foi o pesadelo
Foi onde me encontrei sem calma
Sonhei ter sempre a visão da sua luz
Maravilhosa como qualquer estrela
Não as sombras da saudade
Deprimente como noite sem lua
Pouca paz pra tanto sofrimento.
Assinar:
Postagens (Atom)