Sabe aquela coisa de ver o rosto da pessoa amada em outras caras?
Por absurda e inexplicável ação do destino
Eu não consigo ver outro rosto que não seja o seu
Nada numa fração de segundos me tira seus olhos da mente
Seu cheiro invade tudo e a dor que vem junto é insuportável
Como é ruim não poder sentir você
Como é ruim o frio agora sem o toque do seu corpo
Que tragédia minha vida nesse momento da sua ausência
Minha alma se desmancha em prantos reclamando sua voz
Minha flor, acalmar minha dor é fácil
É só ter você pela vida toda
Ao meu lado e não só aqui dentro.
Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Carlos Drummond de Andrade
sábado, 5 de junho de 2010
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Preciso deixar as ilusões
Deixar de tocar estrelas
Deixar o horizonte inalcançável
Dormir em nuvens de algodão
Preciso deixar a lua sorrindo
Nas noites de enganos
Da luz descendo em centelhas
Preciso acordar de sonhar bobagens
Preciso viver de você
Fazer-me Perceber
Fazer-me acreditar em tudo
Que na verdade eu quero esquecer
Deixar de tocar estrelas
Deixar o horizonte inalcançável
Dormir em nuvens de algodão
Preciso deixar a lua sorrindo
Nas noites de enganos
Da luz descendo em centelhas
Preciso acordar de sonhar bobagens
Preciso viver de você
Fazer-me Perceber
Fazer-me acreditar em tudo
Que na verdade eu quero esquecer
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