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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

mascara numero...

Torno meu mundo palco da decepção
Abro com os olhos tal cortina
Primeiro ato monologo inútil
A arte brilha forte na retina

As luzes antes cegando o bom senso
Baixam guarda nas palavras vazias
O desfecho da trama se torna obvio
No final é certo o que eu penso

Palco na verdade um picadeiro
Deixo os artistas a vontade
De cara limpa, sem roupa ou pandeiro

Torno meu palco mundo do nada
Da decepção desesperançada
Da sua cabeça fraca e domada