Powered By Blogger

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

NOITE RUIM

Às vezes ela sai passear
Vai longe, muito longe
Penso que não vai voltar
Na esperança iludida
Sinto a fé retornar
As cores nascem aos montes
As flores pintam as fontes
E as nuvens sorriem
E vejo em outros olhos
A luz que só o coração traduz
O calor que minha vida seduz
Às vezes ela se lembra
De tão distante se sente só
E volta saudosa e a fim
Se achega me abraçando sem dó
Ela sabe que não vive sem mim
Sei que é parte do que sou eu
E ficamos aqui agora
A tristeza como amante
E eu nesse quarto mundo afora.

domingo, 18 de janeiro de 2009

MARILIA

MARÍLIA

minha homenagem a musa das musas
minha simples,porém verdadeira declaração de amor a maior de todas estrelas que um romance real ja escreveu nas linhas da vida.
MARILIA.

+++++++++++++++++++++++++++++++++

Se admiro ou odeio
Não sei
Dirceo que tantas dores causou
Tanto amor lhe sobreveio
E tanta tortura Sofreu e se acabou
+
Escravo na contra mão
Por culpa de uma única pena
Desenhando louca e sem aviso
Sei de palavras que do céu vieram
Por mãos de um cupido sem juízo
À sua musa infantil e bela
Que eterna em sua janela
Esperou e viveu a traição
Maior que a própria inconfidência
Da vida que lhe roubou
Tão cedo à inocência
+
Sei que amo incondicional
Marília por quem me afeiçoei
Beleza que não se conheceu
Ilusão por quem viveu
Sei da saudade que sinto
Dela que nunca pude ver
+
E me dói em imaginar
A sorte que não tive
De mesmo ao longe
Vê-la em viajar nas nuvens
Na fazendo de sua reclusão
Olhando o além de sua janela
Com seu semblante lindamente desenhado
Pelo desgraçado poeta.
Declarando ser ela a mais bela.
+
Quem dera ó Marília!
Por um segundo vislumbrar
Sua face em silenciosa timidez
Sentir-me Tomaz
Na primeira vez que a viu
Sentir no peito a flecha
E o amor que ali surgiu
+
Quem dera em outra época ter nascido
Quem me dera Marília
Por um segundo apenas
Ter lhe conhecido.

Calma

CALMA
A luz do mundo ia já deitando
Por traz da montanha ao longe vista
Pensamentos versos declamando
Sem seus olhos nem nada que assista
+
Inexistiam sentimentos de dor
O sorriso se fazia crescente
Olhos vividos de liberdade em flor
Distante da loucura dessa gente
+
O caminho no horizonte de cores
Muitas e diferentes entre si
Arco Iris sem chuva, salmão e flores
+
Retornei com a alma saciada
De leveza que troquei pelo peso
De uma vida torta e errada